
Em dia de hastear a 16.ª Bandeira Verde Eco-Escolas, reuniu-se o Conselho Eco-Escolas da Escola Básica Fernando Caldeira, pelas 15h30, na Biblioteca Escolar.
Os Eco-Conselheiros presentes, do 1.º e 2.º CEB, de forma proativa, dinamizaram uma rica partilha de ideias e propósitos.

Usando metodologia ativa de construção de blocos, os Eco-Conselheiros, no centro da tomada de decisão, expuseram e partilharam as reflexões feitas em turma e “in loco” e registaram “o que faz falta”, afixando as ideias nos pilares “3D”.

Os três representantes que foram a Paredes não deixaram de partilhar as vivências festivas do encontro nacional de entrega do galardão, a partir da partilha de um registo fotográfico.
O presente Eco-Conselho, maioritariamente constituído por alunos, é o motor da implementação da metodologia dos 7 passos – própria deste projeto na E.B. Fernando Caldeira. A reunião do Conselho levou à tomada de consciência dos problemas e ao levantamento dos mesmos, rumo à construção do Plano de Ação.
Este plano é a operacionalização, através do trabalho curricular partilhado, visando o envolvimento da comunidade escolar em prol da casa comum (Escola) mais sustentável.

Esta Assembleia, na Biblioteca Escolar da E.B. Fernando Caldeira, refletiu sobre as propostas nos temas básicos da Água, Resíduos, Energia e sobre as alterações climáticas. Foram também lembrados os espaços exteriores, as laranjeiras, as janelas avariadas que aumentam o consumo energético, a necessidade de
renovação de ecopontos nas salas de aula do 1.º ciclo, a necessidade de ações de sensibilização acerca da
separação de resíduos e da reciclagem e a dificuldade de dinamização da horta pedagógica. Este último assunto levou à partilha do ponto de situação acerca do concurso do “Continente Sonae” para a dinamização de uma horta ergonómica sustentável, através da aquisição de canteiros.
Ainda na memória, partilhou-se a diversidade pedagógica utilizada no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro, que levou à consciencialização dos Eco Conselheiros sobre a necessidade de se debruçarem sobre o desperdício alimentar. Salientou-se que, numa primeira abordagem, esta intervenção passa pelo testemunho e pela sensibilização, na primeira pessoa, por parte dos Eco Vigilantes, aos seus pares.
Em síntese, os Eco-Conselhos representam um exercício essencial de cidadania ativa e consciente, dando protagonismo à voz dos alunos. No diálogo com os Eco-Conselheiros institucionais, na sede do Eco-Agrupamento de Escolas de Águeda, destaca-se a atitude dos jovens, sustentada pelos “4 Cs”: Criatividade, Comunicação, Pensamento Crítico e Colaboração.
Este movimento estudantil, longe de ser apenas simbólico, articula-se com o Plano Anual de Atividades (PAA), reforçando a continuidade pedagógica de um percurso que já soma 17 anos de compromisso educativo e ambiental.
Afinal, a Escola não muda o Mundo, a Eco-Escola muda as PESSOAS, as PESSOAS transformam o Mundo!
Novembro 3, 2025










