O PCE (Projeto Cultural de Escola), no ano em que se comemoram 50 anos de abril a construir sonhos, continua no seu bom tom de expressão, espaço e dinâmicas neste Agrupamento de Escolas.
No passado dia 22 do corrente, de novo, se abriram as portas, desta vez, com a realização de várias atividades, sob o tema: “A arte é um rabisco que nos rodeia”.
O programa contou com a participação, entre outros convidados, da artista de renome internacional, Regina Frank, a Chefe de Serviço de Mediação e Difusão Cultural da Câmara Municipal de Águeda, Helena Marques, bem como o representante do Plano Nacional das Artes, Luís Monteiro, e uma significativa plateia composta de alunos representantes das várias turmas. Estiveram também presentes os professores envolvidos nas atividades.
A cerimónia de abertura teve lugar no auditório Professor Carlos Coelho, usando da palavra, a Coordenadora do PCE, Elvira Capão, o Diretor do Agrupamento, Paulo Pimentel e o representante do Plano Nacional das Artes, Luís Monteiro.
Entretanto, a poesia também foi convidada de excelência e esteve presente com a agradável declamação do poema “A arte de Ser Feliz”, da autoria de Cecília Meireles, nas palavras dos alunos da turma I do 6.º ano.
Seguiu-se a visualização de um curto vídeo sobre a obra artística de Regina Frank que, num registo na primeira pessoa, ofereceu um testemunho cultural e artístico, numa valência única e pessoal.
Regina Frank honrou o Agrupamento com a sua presença, procedendo à inauguração da exposição: “A arte é um rabisco que nos rodeia!”, em que são apresentados os contributos das artes plásticas dos alunos do 6.º ano, tão bem inspirados pela obra de Regina Frank.
Merece referência o conteúdo da exposição, na mundividência das várias literacias, sensibilidade artística, como forma de conhecer e operar mudança, num mundo caótico que se pretende melhor, mais humano, mais fraterno.
Quem passa, quem visita, quem observa, depara-se com um património, essencialmente educativo, sensibilizando para a importância da vivência artística, numa perspetiva de guardar memória e projetar futuro, enquanto enfatiza a relevância dos acontecimentos.
Estreita-se, assim, a meta e propósito de assinalar tão importante efeméride na história da humanidade, com a tónica em temáticas como Ambiente, Liberdade, Sonho…e Paz.
Foi, sem dúvida um caminho traçado pela e com arte que se sentiu e vivenciou. Linguagem e linguagens deram o mote (HeART is Present na Escola).
Houve manifestações, palavras, gestos, gostos, agrados…
Houve Arte que passou de rabisco a risco profundo e bem demarcado.